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‘Não nos importamos se as pessoas nos veem como K-pop. Somos coreanos cantando música pop’, afirma Kim Namjoon, líder do BTS, em entrevista para a Rolling Stone

Recentemente o grupo BTS se tornou o primeiro ato totalmente asiático a estampar a capa da Rolling Stone em 54 anos de história. Versões alternativas e individuais de cada membro na capa da revista estão sendo divulgadas.

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Foto: Hong Jang Hyun/Rolling Stone

Recentemente, noticiamos que o grupo BTS se tornou o primeiro ato totalmente asiático a estampar a capa da Rolling Stone em 54 anos de história. Ao longo dos últimos dias, versões alternativas digitais e individuais de cada membro na capa da revista estão sendo divulgadas. A mais recente é dedicada ao líder do grupo, o rapper Kim Namjoon (RM).

Junto às imagens do photoshoot, novos trechos da entrevista para a revista também estão sendo liberados. Ao longo do bate papo, Nomjoon contou detalhes do início do BTS, falou sobre o grupo ter sido ridicularizo e ainda falou sobre as músicas do grupo serem ou não denominadas como K-POP.

“Quando eu era jovem, queria ser um escritor de prosa e poesia, e então descobri o rap. E muito do que eu queria fazer foi para a música. E, sim, havia essa ideia de ser um artista puro ou um rapper puro. Então, no começo, é verdade que quando estávamos estreando como uma banda pop, houve momentos em que eu tive que reorganizar minha identidade e então refletir sobre o que é minha identidade. E no início não vimos resultados positivos. Não tínhamos muitos fãs. Não tivemos bons resultados.

Houve alguns momentos em que fomos ridicularizados. Portanto, é verdade que demorou algum tempo para que essa identidade se desenvolvesse e se firmasse. Mas, você sabe, seja rap ou música pop, ou seja o que for, é outro método para eu mostrar minha mente e expressar minha voz, e fazer isso ressoar com as pessoas. Portanto, muito desse conflito se resolveu. E acho que as coisas hoje estão muito diferentes do que eram em 2013, porque embora ainda haja muita discussão sobre o que é puro, o que é autêntico, o que é sincero, o que é um artista, o que é um músico pop, essas fronteiras têm torna-se cada vez menos significativo. Enquanto eu puder mostrar o que escrevi, é válido como a continuação do meu sonho e o que sempre quis fazer”, disse.

Ao ser questionado pelo entrevistador sobre o grupo ser visto como K-POP ou não por parte dos fãs, Namjoon afirmou que esse é um debate importante e que o K-POP está expandindo muito rápido.

“E o K-pop agora é tão amplo. Alguém poderia dizer que o K-pop é para coreanos que cantam uma música coreana. Isso pode ser K-pop. Mas e quanto a “Dynamite”? Cantamos a música em inglês”.

“Nós realmente não nos importamos se as pessoas nos veem como dentro ou fora do KPOP. O fato importante é que somos coreanos e estamos cantando uma música pop. Então dissemos que nosso gênero é apenas BTS”.

RM ainda destacou que as fronteiras entre os gêneros musicais se tornam cada vez menos significativas e que desde que consiga mostrar o que escreveu é importante continuar seguindo seus sonhos.

“Ainda há muita discussão sobre o que é puro, o que é autêntico, sincero, o que é um artista, o que é um músico pop, essas fronteiras têm se tornado cada vez menos significativas. Contanto que eu possa mostrar o que escrevi, é válido como a continuação do meu sonho”, afirmou.

Confira mais detalhes do bate papo. Tradução por @BTSNotice – um dos maiores portais do BTS no Brasil.

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