Monica Casagrande homenageia Angela Ro Ro em nova versão de “Amor, meu grande amor”
Com arranjos sofisticados e interpretação visceral, artista celebra o legado de uma das vozes mais marcantes da música brasileira.
A cantora e compositora paulista Monica Casagrande lança sua versão para “Amor, meu grande amor”, canção imortalizada por Angela Ro Ro. Depois de inaugurar o projeto Corpo Coral com uma releitura envolvente de Fullgás, clássico de Marina Lima, Monica mergulha ainda mais fundo em sua nova fase como intérprete, entregando uma performance visceral que combina lirismo, vulnerabilidade e potência emocional.
“O amor pode ser ao mesmo tempo delicado e arrebatador. A vulnerabilidade não é fragilidade, e sim potência”, declara a artista.
A escolha da música surgiu como uma homenagem urgente à Angela Ro Ro, após sua morte repentina.
“Quando decidi homenageá-la, cheguei a conversar com meu produtor sobre convidá-la para o piano, mas ela já estava muito doente e resolvemos esperar. A Angela, para mim, é uma gênia, uma mistura de Janis Joplin e Amy Winehouse. Tenho certeza de que, se fosse homem, a mídia não teria sido tão dura com ela quanto foi”, afirma Monica.
Com arranjo de piano, cordas, sintetizadores e percussões sutis, a faixa cria uma atmosfera densa e sofisticada, evocando a dramaticidade de Angela e a intimidade do jazz vocal.
O single chega acompanhado de um videoclipe dirigido por Di Tateishi e Nora Jasmin, ambientado em um cenário poético que mistura folhas secas, véus e sombras douradas. Em cena, Monica aparece em movimentos contidos e intensos, enquanto bailarinas personificam diferentes formas de amor. O resultado é um altar visual onde música e imagem se fundem em pura emoção.
Para Monica, o projeto Corpo Coral representa um rito de passagem:
“Para mim, esse projeto é sobre a liberdade de me transformar a cada faixa. Não é sobre repetir fórmulas, mas sobre experimentar, improvisar e nascer de novo como intérprete.”
Previsto para 2026, Corpo Coral será revelado faixa a faixa ao longo dos próximos meses, reunindo releituras de compositoras brasileiras e internacionais. Mais do que covers, o projeto é uma afirmação de desejo, liberdade e presença feminina.
