Frozen 2: uma aventura fora da neve!
Nesse post trago um dos sucessos mais gelados da Disney: Frozen 2. Foram seis anos de espera para que a continuação da trama das irmãs Anna e Elsa chegasse as telas e, ao que parece, esse lançamento era muito aguardado pelo público — o filme levou 2.019 milhões de espectadores ao cinema em sua semana de estreia aqui no Brasil.
A nova história direciona as duas protagonistas para uma busca bem longe de Arendelle, essa aventura começa quando Elsa passa a ouvir um chamado estranho e para compreender melhor o que isso significa os personagens — Elsa, Anna, Olaf, Kristoff, Sven — se veem numa situação que são obrigados a partir para uma floresta encantada, lugar no qual poderão obter respostas sobre a voz que chama. Sendo assim,o ambiente cheio de neve do primeiro filme é deixado para trás e dá lugar a árvores e elementos da natureza. No desenrolar da narrativa descobrimos que a voz que se encontra nessa floresta tem relação com as origens dos poderes de Elsa – algo que ainda não tinha sido explorado no filme anterior.
A sequência de Frozen utiliza o drama e a comédia na medida correta assim como no primeiro longa. As partes mais sérias da trama se relacionam com o passado dos pais das irmãs e também a relação das duas. São cenas de fácil identificação, então é difícil não criar uma relação de empatia pelos personagens nos momentos que Anna e Elsa falam sobre o que sentem. Já como forma de alívio cômico surge novamente Olaf e, de forma paralela, os momentos caricatos de Kristoff enquanto tenta pedir Anna em casamento.
Na maior parte do tempo senti que estava assistindo aos mesmos elementos já conhecidos do primeiro filme e ainda que isso não me incomode eu esperava algo mais original no roteiro. Os novos personagens não se destacam muito, pois somos sempre atraídos para Elsa e Anna com a história sobre sua família e os diversos flahbacks que mostram a possível origem de seus poderes. De certo modo, ainda gostaria de saber um pouco mais sobre a tribo dos Northuldra e acho que é algo plausível de ser desenvolvido caso exista uma continuação.
Como Frozen 2 é um musical, não posso deixar de comentar que diferente do primeiro filme não me senti tão atraída pelas músicas dessa sequência. Apenas duas músicas me chamaram a atenção! O destaque é de “Into the Unknown”, que em português se chama “Minha Intuição”, e também de “Perdido no Bosque”, canção na qual Kristoff se torna um astro pop, a cena lembra um clipe dos anos 80 .
Sendo assim, apesar de seguir uma fórmula totalmente Disney e sem nada muito novo eu acredito que Frozen 2 soube se adaptar ao que o público já esperava que fosse acontecer. Além disso, os roteiristas souberam utilizar 1h e 40 minutos de forma coesa conseguindo explicar tanto os poderes de Elsa quanto passado das irmãs e de Arendelle.