Talis Lanes lança Para Todos os Amores que Eu Matei e aposta no indie pop
Em Para Todos os Amores que Eu Matei, cantor mistura referências do rock e do indie pop para falar de amor, dor e libertação com coragem e autenticidade.

Com seu primeiro EP, Talis Lanes deixa claro que não tem medo de se expor. Em Para Todos os Amores que Eu Matei, o cantor traz à tona as contradições do amor sem cair na armadilha de romantizar finais dolorosos. Cada faixa soa como um recado direto: colocar limites também é uma forma de amor próprio e falar sobre sacrifícios não precisa ser um tabu.

Na sonoridade, o projeto bebe de referências do rock dos anos 80 e 90, mas se abre ao frescor do pop indie, criando um equilíbrio entre nostalgia e atualidade. O resultado é um EP intenso, que transita entre a dor e a libertação com muita personalidade.
O que chama atenção em Talis é a capacidade de transformar experiências íntimas em histórias que conversam com todo mundo. Em vez de suavizar as rupturas, ele prefere escancarar as marcas e é justamente isso que dá força ao trabalho.
Com Para Todos os Amores que Eu Matei, Talis Lanes surge como uma das apostas mais interessantes do pop nacional: autêntico, visceral e disposto a conquistar seu espaço sem atalhos fáceis.

