Show de Lady Gaga em Copacabana deve movimentar R$ 600 milhões na economia do Rio de Janeiro
Evento tem estimativa de público de 1,6 milhão de pessoas e entra no calendário oficial da cidade até 2028.
O show de Lady Gaga, marcado para o dia 03 de maio na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, deve movimentar aproximadamente R$ 600 milhões na economia da cidade. A estimativa faz parte do estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Show da Lady Gaga no Rio – 2025”, divulgado pela Prefeitura do Rio por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município – Riotur.
A apresentação integra uma nova série de shows internacionais que passam a compor o Calendário de Eventos do Rio, com edições previstas anualmente, sempre em maio, até pelo menos 2028.
Segundo o levantamento, o público total estimado é de 1,6 milhão de pessoas. Desse total, cerca de 240 mil são turistas, sendo 80% estrangeiros e 20% nacionais. O público local, formado por moradores do Rio e da Região Metropolitana, representa 1,36 milhão de pessoas.
O ticket médio do turista estrangeiro é de R$ 590,40 por dia, com tempo médio de permanência de quatro dias. Para o turista nacional, a média é de R$ 515,84, com estadia de três dias. Já os moradores da região devem gastar, em média, R$ 133,60. O estudo considera ainda o impacto ampliado por conta do feriado de 1º de maio, que antecede o show.
Em comparação com o show de Madonna realizado no mesmo local em 2024, o impacto econômico previsto representa um aumento de 27,5%. No ano anterior, o evento da cantora americana gerou um impacto de R$ 469,4 milhões.
Além da movimentação econômica direta, o evento também deve reforçar a imagem do Rio de Janeiro no cenário internacional. Apenas com o anúncio do show, a exposição espontânea da cidade na mídia global foi estimada em US$ 48 milhões, o equivalente a R$ 280,5 milhões. Com a realização do show, a expectativa é de que esse valor supere R$ 1 bilhão em mídia espontânea.
“O show da Lady Gaga além de reforçar a nossa capacidade em sediar grandes eventos, promove o Rio como um destino turístico completo”, afirmou Bernardo Fellows, presidente da Riotur.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, destacou a importância do calendário fixo para o período de baixa temporada: “Incluir no calendário do Rio um show internacional por ano, na Praia de Copacabana, foi uma ideia super acertada do prefeito Eduardo Paes. Do ponto de vista econômico, é mais importante ainda, porque movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população.”
