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Preta Gil e Gloria Groove lançam clipe de “Só o Amor” com série documental sobre mulheres transexuais

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Sucesso na trama A Dona do Pedaço e nas plataformas digitais, a canção “Só o Amor” finalmente tem seu videoclipe lançado na forma de um manifesto musical. O clipe, estrelado por Preta GilGloriaGroove e Glamour Garcia, traz reboque a série documental “Vida Transversais”, dividida em quatro micro documentários, dirigida por Rodrigo Pitta e protagonizada por mulheres trans da “vida real”, escolhidas pelo diretor com a ajuda da empresa Transempregos, especializada em encontrar empregos para transexuais no mercado de trabalho.

Assim, a enfermeira do SUS Emanuele Bernardo, a produtora cultural do Museu da Diversidade Paola Valentina, a diretora de uma Escola Estadual da periferia de São Paulo, Paula Beatriz, e a gerente do Banco do Brasil, Marcela Bosa, representam uma significativa parcela da população brasileira que ainda luta diariamente por igualdade de direitos e por espaços no mercado profissional. Além de participarem dos “minidocs”, o quarteto também participa do videoclipe que ainda presta homenagem a nomes como Rogéria, Laerte, Roberta Close, Lea T e Jane Di Castro, que também fizeram de suas histórias exemplos desta causa e percorreram um longo caminho até poderem viver por completo suas verdadeiras identidades.

“Só o Amor é para mim um manifesto que inspira respeito ao próximo, que trata de aceitação da própria identidade e o direito que todos temos de viver em paz na sociedade, sendo o que cada um queira ser. Desde que fui convidada a colaborar com essa canção eu senti que havia uma mensagem mais forte, vivemos uma triste estatística de violência, mas se olharmos para o amor e não apenas para a dor, podemos colaborar para que esses números caiam, para que os transexuais tenham empregos dignos e que possamos nos respeitar cada vez mais ao entendermos que todos temos o mesmo direito de ser feliz ”, declara Preta Gil.

“A música fala de uma mulher forte, mas eu quis trazer mulheres trans, verdadeiras heroínas, que estão conseguindo empregos dignos, que estão integradas cada vez mais na vida social por não terem vergonha de ser o que são, por lutarem por seus sonhos e direitos. Eu queria fazer uma homenagem positiva, que vai de um “mundo em preto e branco” e ganha as cores da bandeira LGBT, da diversidade e também simboliza a luta de muita gente” complementa a cantora.

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