Canal de Francinne no YouTube é excluído e cantora perde todos os seus clipes da conta pessoal
A cantora Francinne vem lutando nos últimos meses pelo direito de comercializar suas próprias músicas, após revelar ter vivenciado uma relação abusiva com seu ex-marido e ex-empresário. Nas redes sociais, a cantora deu uma triste notícia aos fãs após descobrir que seu canal no YouTube, com mais de 34 mil inscritos, havia sido excluído em razão de denúncias sobre direitos autorais.
— Estou passando aqui para dizer que está tudo bem. Eu já sabia que isso ia acontecer com meu canal, eu já estava preparada e já tinha excluído todos os conteúdos que estavam por lá — explicou. — Inclusive hoje eu recebi o aviso do próprio YouTube que meu clipe de ‘Atura ou Surta’ estava disponível novamente, mas logo em seguida ele caiu — disse Francinne.
Por ter lançado seu último clipe ainda em contrato com seu ex-empresário, o vídeo de ‘Atura ou Surta’ recebeu um pedido de ‘takedown’, isto é, quando a distribuidora das músicas pede a remoção do conteúdo ou a autorização da veiculação. A partir da perda dessa autorização, a plataforma do YouTube passa a entender o próprio conteúdo do artista como uma violação.
Em uma pesquisa na plataforma, o canal de Francinne está fora do ar e surge a seguinte mensagem: “Esta conta foi encerrada porque recebemos várias reivindicações de terceiros sobre violação de direitos autorais no material postado pelo usuário.”
Ainda nos stories, Francinne disse vai abrir um novo canal e lançar novas músicas. “Vou abrir um novo canal e conto com vocês para me seguirem muito. Prometo músicas novas em breve”, disse. A cantora também lembrou que seu canal VEVO, plataforma que é um braço da Universal Music, gravadora da cantora, ainda continua no ar. — Esse ainda não caiu, mas eles ainda estão tentando derrubar. —
Em outubro de 2020, Francinne publicou um vídeo nas redes sociais relatando que sofreu um relacionamento abusivo com seu ex-marido. Ela contou que demorou muito tempo para perceber a situação que estava vivendo: — Aconteceram coisas horríveis comigo, coisas que me traumatizam até hoje quando lembro e eu quero dizer que tive coragem de sair dessa — Francinne conseguiu na justiça uma medida protetiva que determina o distanciamento mínimo de 300 metros entre os dois.