Liniker faz história como a primeira travesti a se tornar imortal na Academia Brasileira de Cultura
Cantora e compositora emociona-se durante a cerimônia no Rio de Janeiro, destacando a importância da diversidade na ABC.
Na última terça-feira (14), a cantora e compositora Liniker conquistou um marco histórico ao tomar posse como imortal na Academia Brasileira de Cultura (ABC). O evento, realizado no Rio de Janeiro, testemunhou a emoção do artista ao preencher a cadeira de número 51, anteriormente ocupada pela eterna Elza Soares.
A cerimônia de posse contou com a presença de figuras da cultura brasileira, incluindo Gloria Pires, Luana Xavier, Conceição Evaristo, entre outros. Liniker, visivelmente emocionada, destacou a importância desse momento e a significativa representatividade que sua presença traz para o ABC.
“Ser a primeira vez que uma travesti é empossada na Academia Brasileira de Cultura é muito importante e fundamental para a cultura do nosso país, que abre esse mapa de diversidade e excelência. Mas esse lugar não pode ser só meu, tem que ser constante a cada novo membro“, afirmou a cantora durante seu discurso.
Além de Liniker, outras personalidades da música e da arte brasileira também foram eleitas imortais na mesma cerimônia. Nomes como Daniela Mercury, Alcione, Vanessa Giácomo, Beth Goulart e Margareth Menezes agora assumem a responsabilidade e a honra de contribuir para o enriquecimento cultural do país.