Juliette e Marina Sena são acusadas de ‘queerbaiting’ em clipe de ‘Quase Não Namoro’
Colaboração de Juliette e Marina Sena abre diálogo sobre representação LGBTQIAP+ e abordagem artística.
A colaboração musical entre Juliette e Marina Sena, intitulada “Quase Não Namoro“, trouxe à tona uma discussão profunda sobre representação LGBTQIAPN+ e a polêmica prática do queerbaiting. O clipe da canção, que inclui cenas sensuais entre as duas cantoras, gerou reações diversas e críticas por parte dos internautas.
O termo “queerbaiting” é conhecido por ser usado quando artistas heterossexuais exploram temas relacionados à comunidade LGBTQIAP+ como uma estratégia de marketing, muitas vezes sem genuíno compromisso ou conexão com a causa, visando apenas ganhar engajamento.
No vídeo, Juliette e Marina Sena compartilham momentos de proximidade e carinho, vestindo trajes mais reveladores. Essas cenas, no entanto, geraram reações negativas por parte do público, que questionou a autenticidade e a representação adequada da diversidade de gênero e orientação sexual. Um internauta comentou:
“Duas héteros patéticas fingindo que gostam de mulher por pura estética, enquanto isso tem lésbica apanhando na rua por segurar a mão de outra”. Outro usuário acrescentou: “Inaceitável esse clipe em 2023“.
Veja a publicação:
As cenas do videoclipe lembram o filme “Ghost: Do Outro Lado da Vida” (1990), já que modelam juntas um vaso de barro. As artistas ecoam o amor-próprio, empoderamento e a independência emocional. Nas redes sociais, internautas repercutiram o lançamento e outras semelhanças com produções.
Alguns perfis notaram que o clipe tem momentos parecidos com o filme “Titanic” (1997), como quando Marina aparece deitada e Juliette desenha um retrato da cantora.