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Ariah fala sobre “Máscara” e polêmica envolvendo virais no TikTok

Em entrevista ao Hashtag Pop, Ariah contou curiosidades do seu primeiro álbum, inspirações do novo single, TikTok e a recente polêmica sobre músicas virais e gravadoras

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Foto: Divulgação

Após o lançamento de “Máscara”, o seu último projeto, Ariah conversou com o Hashtag Pop e contou sobre curiosidades do seu primeiro álbum, inspirações do seu single, TikTok e a recente polêmica sobre músicas virais e gravadoras.

Conhecida por seus vídeos virais no TikTok e no Reels, a cantora explicou como foi sua trajetória nessas redes sociais, contando sobre sua estratégia nas redes sociais.

“Tudo que eu faço, eu faço bem pensado. Então eu tento sempre não fazer nada que vai sair do ponto das pessoas que eu quero trazer. Então eu nunca faço coisas que não sou eu. [..] Eu comecei no TikTok falando sobre canto, porque eu achei que era interessante, só que depois aconteceu uma reviravolta. Uma pessoa grande na plataforma começou falando mal dos meus vídeos. E a partir desses vídeos eu recebi muito hate desnecessário, mas por causa disso eu parei de fazer vídeos ensinando a cantar e comecei a fazer vídeos cantando. Conteúdos de coro, versões em outras línguas. E isso de fato foi muito bom porque as pessoas me seguiam por querer acompanhar os meus conteúdos.” finalizou a formanda no curso de Música explicando o motivo de sua mudança de conteúdos.

“Máscara”

Perguntada sobre suas principais referências para o seu recém lançamento “Máscara” e o processo criativo, Ariah disse: “Ela foi um pouco diferente no processo criativo. Ele – o produtor- fez o instrumental e eu compus em cima. Comecei a linkar com uma história que eu já tinha vivido e no final surgiu a letra e a melodia. […] A referência pra essa música, a gente pegou uma música da Melanie Martinez, chamada “The Bakery’, mais o estilo e não a temática, como a divisão de vozes no refrão, que nessa música é grave. Então a gente fez um paredão de voz, lá tem muitas linhas melódicas. Mas o instrumental em si veio dos outros sons que a gente já estava lançando. Uma coisa mais ‘dark’, sabe!? umas coisas meio de terror.” E ainda contou mais sobre suas principais inspirações, que vão de Melanie à Ashnikko, falando ser obcecado a ponto de pegar grande no show da cantora em março no festival Lollapalooza Brasil. E completando o seu time de inspirações, Ariah adicionou Duda Beat, Lady Gaga, Olivia Rodrigo e Billie Eilish, dando ênfase na voz de “Happier Than Ever.”

Gravadora X Artistas X Virais

Nas últimas semanas o assunto sobre a exigência das gravadoras com músicas que viralizem no TikTok foi pauta de grandes discussões após Halsey contar sua experiência, e nisso, artistas como: Anitta, Florence Welch e Charli XCX, deram suas opiniões e alguns acontecimentos que as artistas presenciaram, além de viralizar uma antiga entrevista de Adele durante o lançamento de “30”, se questionando sobre quem faria músicas para a geração dela.

Como criadora de conteúdo, a cantora de 24 anos deu o seu ponto de vista sobre o assunto.

“É meio complicado você exigir de um artista um ‘viral’. Por exemplo, ‘drivers license’, ninguém achou que seria do jeito que foi. E foi gigante! Então acho meio esquisito. Mas tem alguns artistas achando ruim ter que gravar conteúdo para o TikTok. E assim, eu acho q o mercado muda toda hora. […] É uma outra mudança no mercado e tem que se adaptar.”

E finalizando a entrevista, Ariah contou sobre o seu primeiro álbum de estúdio, dizendo que alguns de seus lançamentos entrarão no projeto e outros não. E deu detalhes sobre a sonoridade do projeto, que será um pop dark como Ashnikko e contou curiosidades sobre a adição de elementos brasileiros como o uso do funk em uma de suas faixas. O álbum tem previsão para o final do ano e vale ficarmos atentos na aposta.

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