Em entrevista para a Interview Magazine, Charlie Puth fala sobre nudez e novas músicas: ‘o que há de errado em gostar de suas características’

Charlie Puth é destaque da Interview Magazine neste mês de junho. Em entrevista exclusiva para a revista, o astro comentou sobre a vida pessoal, abordando o tópico nudez.

Ao longo da conversa, Charlie falou sobre a liberdade em mostrar o corpo. Ele foi questionado sobre a “jornada” para chegar até o momento em que compartilhou nas redes sociais uma nu em um balanço.

“Eu realmente sempre amei ficar nu e vou ter cuidado ao escolher minhas palavras porque não quero que as pessoas entendam isso da maneira errada. Não estou cativado pela minha aparência, mas sei que não sou feio. Então, às vezes, eu me olhava no espelho e pensava: ‘Eu realmente tenho uma bunda bonita’. E o que há de errado em gostar de suas características? Eu tenho braços muito longos e mãos grandes. Deve ser por isso que toco piano. Ainda hoje, acordei e é divertido olhar para si mesmo nu e admirar seu corpo”. 

Ele ainda completou dizendo que só exibirá sua intimidade na frente de quem estiver interessado em ver. “Eu nunca vou ser inapropriado e nu na frente de pessoas que não querem me ver nu. Mas se estou no meu quintal, tem muitas árvores lá atrás e sei que ninguém está olhando, me sinto seguro. Você ganha muita vitamina D. É isso que o sol dá?”

Dando sequência a conversa, Charlie foi questionado sobre o que escuta para celebra tô próprio corpo. Ele ainda foi questionado se existe alguma música do disco mais recente lançado por ele, “CHARLIE”(2022), que se encaixaria nesse momento. 

“Eu não consideraria o álbum como um álbum sexy. É como um álbum lírico de autocorreção de maus hábitos, onde eu tive que me forçar a abandonar um mau hábito em um relacionamento não ótimo e fazer muita autorreflexão e me tornar uma pessoa melhor. Não sei o quão quente é ouvir isso no quarto, mas definitivamente nunca tinha feito um projeto como esse antes”, destacou. 

Sobre a faixa “Marks On My Neck”, o artista revelou que fez a música durante o ato numa relação.

“Eu escrevi a música no meio do ato, talvez eu devesse ter me concentrado um pouco mais naquele momento, mas a melodia meio que surgiu na minha cabeça e eu realmente parei e gravei uma pequena nota de voz rápida e então tive que voltar ao ato. Mas é daí que veio essa melodia. Eu estava superando alguém e que melhor maneira [de fazer isso] do que conhecer novas pessoas? Provavelmente não ia dar certo com essa pessoa e era isso que eu estava captando energicamente, o que está bem”, contou. 

Charlie também revelou à revista que seu próximo álbum pode ser lançado no próximo ano e que será“emocionante e divertido”.

“Neste próximo álbum, porém, agora que cresci como pessoa, o objetivo é fazer a música que vai tocar ao fundo quando eu me olhar no espelho. Porque eu nunca fiz [música] para mim. Sempre fiz para outros artistas e sempre fiz para outras pessoas”, concluiu.