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Criador do “Sou Eu Na Vida” transforma IA em diva pop e apresenta Zayra Nouvah, cantora digital com fãs reais

Fábio Santana, por trás de uma das páginas de humor mais seguidas do Brasil, aposta na inteligência artificial para criar uma artista com voz, estética e alma programadas.

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Foto: Divulgação

Ela dança, canta no idioma que quiser, tem cabelos impecáveis e presença de diva latina. Só que não existe em carne e osso. Zayra Nouvah é uma cantora criada 100% por inteligência artificial, da voz ao videoclipe, e já começou a conquistar fãs de verdade.

Criador do "Sou Eu Na Vida" transforma IA em diva pop e apresenta Zayra Nouvah, cantora digital com fãs reais

O responsável pela artista é Fábio Santana, criador do perfil viral Sou Eu Na Vida, que soma quase 17 milhões de seguidores. Conhecido por transformar o cotidiano em memes, ele decidiu unir tecnologia e emoção para criar música com alma, mesmo que programada.

Quero inspirar quem cria a não ter medo da IA e usar a ferramenta para tocar pessoas”, afirma Fábio.

Zayra já lançou o clipe de Préndelo, com batida latina e vocais sensuais. Fábio roteiriza, escreve letras, define arranjos com IA e cria todo o visual da cantora. O nome também tem significado: Zayra vem do árabe zahrā’ (“flor, brilho, energia feminina”) e Nouvah é uma versão estilizada de “nova”, representando uma nova era artística.

A recepção do público foi mista: muitos se encantaram e já a chamam de “diva”, enquanto outros se assustaram com o realismo. “Teve gente que achou que ela era uma cantora real”, conta o criador.

Criador do "Sou Eu Na Vida" transforma IA em diva pop e apresenta Zayra Nouvah, cantora digital com fãs reais
Criador do "Sou Eu Na Vida" transforma IA em diva pop e apresenta Zayra Nouvah, cantora digital com fãs reais

Além do álbum de estreia Synthetic Soul, com faixas como Dame Más e Beijos com Veneno, Fábio planeja shows virtuais e performances 3D. E Zayra não será a única, outros artistas digitais já estão em desenvolvimento.

Para ele, a artista não veio para substituir humanos:

A emoção que uma música gera não depende de como ela foi feita, e sim de como ela te toca. A IA é só uma ferramenta, o olhar humano é o que dá vida.”

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