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Batekoo altera local e horário de seu festival no próximo dia 07/10

Com a proposta de ser o maior evento de música para a comunidade negra, afro-diaspórica e LGBTQIAP+ do Brasil, a agenda acontece no dia 7 de outubro, a partir das 12h. Neste ano, "O Big Bang dos Pretos" é o tema central da programação

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Batekoo altera local e horário de seu festival no próximo dia 07/10
Foto: Caroline Lima

Após uma estreia incrível que reuniu 12 mil pessoas, com um line-up estrelado por artistas como Fat Family, Ludmilla, Afro B, O Kannalha e Seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil, o Batekoo Festival está de volta para a sua segunda edição, prometendo mais uma experiência inesquecível. Desta vez, a programação será encabeçada por artistas renomados, incluindo Liniker, Tasha & Tracie, Gregory, Kyan, Mu540, Gaby Amarantos, Grupo Revelação, Shevchenko e Elloco, Sampa Crew, A Dama e Gabriel do Borel.

Apostamos em ritmos e artistas que têm um valor afetivo gigantesco para a nossa comunidade e equilibramos essa curadoria com nomes que já fazem todo mundo dançar nas pistas da Batekoo e nas noites do Brasil. Você se lembra daquele pagode de domingo com a família? Daquele encontro com os amigos em que todos riem? Daquele momento na noite em que agradecemos por ter pessoas boas e iguais ao nosso redor? Esta edição é sobre afetividade, emoção e ritmo. Teremos uma noite em que você não vai parar de dançar, mas também se conectará mais com as pessoas ao seu redor“, comenta Mauricio Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da Batekoo.

O festival, que acontecerá no próximo dia 07 de outubro, no Memorial da América Latina, das 12h às 22h, segue com o tema imaginário de 2023, “O Big Bang dos Pretos“. Essa iniciativa faz referência ao conceito de quilombo/quilombagem, onde grandes aglomerações de pessoas negras de diferentes diásporas celebram a negritude e suas identidades diversas, mas igualmente importantes. O lema divulgado no ano anterior, “A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir“, continua sendo o propósito da ação que surge como um manifesto que clama por um espaço onde possamos ver pessoas negras não apenas no palco, mas também na pista de dança. Este é o discurso que questiona a banalização do termo “representatividade“, deixando claro que esses corpos não querem ser exceções.

É necessário compreender, ao realizar a curadoria de um festival feito por e para pessoas negras, a pluralidade e diversidade do que essas comunidades estão produzindo em seus próprios territórios. A Batekoo de Recife tem o bregafunk como ritmo predominante, no Rio de Janeiro é o funk carioca, em Salvador é o pagodão baiano. Percebam? Por isso, estamos mais um ano recusando aquela caixinha que querem colocar as culturas negras. Estamos mais um ano mostrando como não é possível falar em cultura negra no singular, apenas no plural. É assim que pensamos a curadoria como uma ferramenta de impacto sócio-cultural. Ao mesmo tempo em que desafiamos e inspiramos a programação de outros festivais pelo Brasil, também contribuímos para a expansão de artistas fora do eixo Rio-São Paulo, ao conectá-los com o público da Batekoo, que é uma plataforma que vai desde conteúdos digitais até nossos palcos“, conclui Artur Santoro, agitador cultural e sócio da Batekoo.

Resultado de quase 10 anos de experiências voltadas para a juventude, com uma curadoria abrangente que celebra a diversidade de culturas negras e afrobrasileiras existentes no país e no mundo atualmente, o Batekoo Festival continua com a venda de ingressos, com preços a partir de R$ 65, disponíveis exclusivamente na plataforma Shotgun.

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